Jauense conquista o vice no Brasileiro de Supermoto

O piloto jauense Wagner Alex Pavanelli, 32 anos, conquistou no último domingo o vice-campeonato brasileiro de Supermoto. A etapa final foi realizada no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília.

Pavanelli participou do torneio na categoria SM-3, em que somente são permitidas motocicletas nacionais. Ele descreve que a disputa de supermoto exige muita habilidade, uma vez que as motocicletas precisam ter um bom desempenho tanto no asfalto, quanto na terra.

O jauense diz que corre por hobby e não possui nenhum patrocínio. “Não espero retorno financeiro. Eu corro por hobby essa é a minha paixão, a minha satisfação vem de conquistar taças para adicionar ao meu acervo de conquistas”.

O piloto participa de competições oficiais há sete anos e é um dos destaques de Jaú no motociclismo. Neste ano, também ganhou a Copa Jaú de Supermoto e diversos outros torneios regionais. Ao todo, foram 14 subidas ao pódio na temporada.

Cuidado com os ossos

A Osteoporose é uma doença considerada comum entre mulheres magras, brancas e com mais de sessenta anos. Mas pode ocorrer em todos os indivíduos, independente da raça, idade ou tipo físico. Trata-se de uma doença silenciosa, que normalmente só é constatada quando ocorre alguma fratura óssea sem causa aparente.

De acordo com o médico Paulo Muller, com hábitos de vida saudáveis e alimentação rica em cálcio é possível evitar a doença. "O sol da manhã também é um importante aliado para que o corpo, com auxílio da vitamina D, absorva o cálcio", explica. Ele recomenda ainda exercícios físicos regulares, além da ingestão de leite e derivados.

O exame que permite o diagnóstico precoce da osteoporose é simples, fácil, e indolor. Chamado de densitometria óssea, ainda não está ao alcance de todas as mulheres no Sistema Único de Saúde. Em geral, o SUS disponibiliza o exame apenas para casos especiais, já que a fila de espera é grande. Em uma clínica particular, o custo gira em torno de R$300.

Profissões de antigamente

A vida moderna e a tecnologia fizeram com que algumas profissões fossem extintas

Quando se fala em exercer ou escolher uma profissão, geralmente os jovens pensam nas que estão em alta, que envolvem tecnologia ou que sejam rentáveis. Mas nem sempre foi assim. Os adolescentes de antigamente, que hoje já são senhores, pais de família, tinham outros critérios no momento de decidir com o que trabalhariam.

Em geral, herdavam dos pais a profissão. Era um caminho natural: ou precisavam ajudar desde cedo nos negócios da família, ou admiravam o ofício dos mais velhos: padeiros, alfaiates, sapateiros, verdureiros e uma infinidade de profissões que hoje estão desaparecendo, por conta da modernidade.

Em Barra Bonita, o padeiro de 58 anos, que começou na profissão aos 13, é o único que ainda entrega pães a domicílio. “Começamos em 1966 e em 1968 passamos a entregar os pães nas casas de manhã. Eram 15 sacos de pães por dia, três peruas para fazer a entrega. Ainda hoje entregamos para fregueses de 41 anos atrás, mas somos os únicos que fazem isso na cidade. Continuamos mais pelo sentimentalismo e por ser mais fácil para alguns clientes”, conta Joares Trevisatuno.

Ainda sobre a profissão, o padeiro afirma que não se arrependeu da escolha, pois conquistou muitas coisas financeiramente e, apesar da vida sofrida, ainda conseguiu se formar em contabilidade. “Perdi muito do lado social, perdi muita festa, às vezes até a namorada reclamava, mas consegui estudar, me formei em contabilidade, tive outras opções de vida, mas resolvi ficar com o meu pai trabalhando na padaria, e não me arrependo”.

Já Luis Antonio Gomes Garcia, de 56 anos, percorreu um caminho diferente. Depois de vinte anos como analista de laboratório na Usina da Barra, há sete anos decidiu se tornar sapateiro, que é outra profissão considerada em “extinção”. “Resolvi ser sapateiro, porque quando eu era menino fui engraxate. Sempre tive facilidade em aprender”, ressalta.

Dois últimos sapateiros
Luis Antonio conta que tem muita admiração pelo amigo e concorrente Toninho Guiraldelo. Eles são os únicos sapateiros em atividade na cidade de Barra Bonita. Segundo eles, nunca faltam clientes no balcão, na maioria, mulheres. “Meu filho até aprendeu a trabalhar como sapateiro, mas seguiu outra profissão”, lamenta Luis.

Por Mayara Seaca

Varizes, o terror pode ser evitado

Varizes são vasos sanguíneos salientes, que podem surgir nas pernas, costumam ter mau aspecto e causar dores. Segundo o médico angiologista José Eduardo Sanzogo, fatores genéticos e hormonais desempenham papel fundamental na ocorrência de varizes. Outras possíveis causas incluem obesidade, gravidez e levantamento de peso freqüente, os quais podem criar pressão excessiva sobre a veia, tornando-a visível e dolorosa. O problema tende a ocorrer em várias pessoas da mesma família e é quatro vezes mais comum em mulheres do que em homens.

A nutricionista Marília Boaventura explica que a cirurgia de varizes pode ser evitada se o paciente seguir uma alimentação correta, fazendo alterações do estilo de vida, tomando vitaminas e suplementos naturais. “É importante também fazer exercícios. Nade ou caminhe ao invés de correr, evite atividades de alto impacto. Eleve as pernas sempre que possível. Isso ajuda a evitar o acúmulo de sangue nas veias. Evite ficar em pé ou sentado por muito tempo e não cruzar as pernas”, explica.

Outra dica para impedir essa indesejada inflamação dos vasos é evitar o uso de roupas, sapatos e meias calças apertadas, pois esses itens podem comprimir as veias e dificultar a subida de sangue.

Coreografia e beleza

A ginástica rítmica, muitas vezes, é confundida com a artística, porém, são bem diferentes. Enquanto a ginástica artística é feita com o uso de equipamentos como trave, cavalo, argolas, barras assimétricas e paralelas, a rítmica depende de um conjunto entre a coreografia, a música, o figurino e a expressão das atletas.

A estudante de comunicação, Karen Aguiar, sabe muito bem o que é isso, já que pratica o esporte há quase 15 anos. “Nunca consegui deixar o esporte de lado, ás vezes é difícil conciliar com a correria do dia a dia, mas sempre arrumo tempo para praticar e competir”, conta a atleta.

O último campeonato que participou foi os Jogos Regionais deste ano, no qual representou a cidade de Barra Bonita. Ela conta que foi pega de surpresa com o convite, mas conseguiu abrir uma brecha entre a faculdade e o trabalho para treinar e participar da competição.

Para ela, a maior recompensa são os benefícios que a modalidade oferece. "A ginástica rítmica é um esporte que mexe com a capacidade física, flexibilidade, agilidade, e cobra o equilíbrio”, ressalta a ginasta, recomendado a modalidade.

Jaú: bom desempenho nos Jogos Abertos

Os Jogos Abertos do Interior se encerraram no sábado (19/11), e Jaú terminou na 16ª colocação geral. Para o chefe da delegação, Marcio Martins, o resultado pode ser considerado bom. “Tivemos um bom desempenho nos Jogos Abertos. Estávamos esperando repetir a campanha do ano passado, em Santos, quando fomos 14°, mas ficamos duas posições abaixo. Mas a meta foi atingida. Talvez em alguma modalidade poderíamos ter ido melhor, mas no geral fomos bem”, conta ele.

A delegação jauense participou em 16 modalidades com 26 equipes, sendo formada por 240 membros, entre atletas, treinadores e dirigentes. De acordo com Martins, as principais surpresas positivas para a cidade foram a luta olímpica, que Jaú disputou pela primeira vez, judô feminino, segundo colocado na classificação geral e o futsal feminino.

Jaú também se destacou no esporte coletivo nas modalidades Ginástica Artística e Tênis de Mesa, ambos no feminino. A cidade competiu na segunda divisão dos Jogos Abertos. Ao todo, mais de 250 municípios do Estado de São Paulo participaram da competição, que teve início no dia 7 de novembro.

Jaú controla velocidade com radares fixos e móveis

Depois de instalar cerca de dez radares em pontos centrais da cidade de Jaú durante o ano passado, a Secretaria de Transporte e Trânsito do Município informa que equipamentos de fiscalização móveis serão implantados. Uma estimativa feita pela Polícia Militar mostra que 523 acidentes foram registrados em quatro anos, apenas nas Avenidas Netinho Prado, Zezinho Magalhães e Dr. Quinzinho.

O que já foi definido é que um radar será colocado na Avenida João Franceschi, sentido bairro-centro. Entre às 17h e 18h, ele ficará na Rua Sete de Setembro, próximo à Rua Campos Salles. O número total de dispositivos móveis não foi divulgado pela secretaria. De acordo com a responsável pela pasta, as alterações no trânsito estão conscientizando os motoristas, pois agora os infratores estão pensando mais antes de agir.

O comerciante Nelson dos Santos, de 62 anos, diz que a fiscalização está sendo mais severa, mas reconhece a importância dela. Apenas no mês de outubro, recebeu três multas. “Estou mais atento e me policiando nos lugares onde eu cometia infrações, para não causar acidentes e nem me prejudicar com minha CNH e meu bolso”.