Forma cruel de discriminação, por meio de atos de violência física ou psicológica, no Brasil cerca de 70% dos alunos afirmam ter presenciado ações violentas em suas escolas. A região Sudeste destaca-se como a mais atingida. Os números foram publicados pelo Jornal da Tarde.
O bullyng, normalmente, se caracteriza por atingir o estudante de forma intencional e repetida, podendo ser sofrido individualmente ou por um grupo de pessoas. De acordo com especialistas, os meninos são os mais atingidos e a sala de aula é o local onde a violência ocorre com maior freqüência. As ações vão desde exclusão do grupo, até roubos, ofensas e colocação de apelidos.
A psicóloga Maria de Castro Almeida ressalta as conseqüências do fenômeno para quem se torna alvo dele. “As vítimas de bullying se isolam, apresentam queda no rendimento escolar, depressão, ansiedade e medo”. Para diminuir essas ações, algumas escolas da rede estadual de ensino promovem ações preventivas.
Segundo a pedagoga Silvana Costa de Paiva, “o pedagogo desenvolve diversos papéis, como o de mediador observador, conselheiro e às vezes até mesmo de detetive”. Ela ressalta que é sempre possível mudar o comportamento de uma pessoa. “Não é tarefa fácil, mas não é impossível. É necessário saber conduzir bem a situação e ter objetivos claros”.
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