Bailarino barra bonitense conta a sua trajetória na dança até chegar à Espanha
Com uma carreira bem sucedida na Europa, Danilo Francisco, 34 anos, voltou à sua cidade natal, Barra Bonita, para passar as férias ao lado da família, que não via há dois anos. O bailarino está morando em Valença, na Espanha, e aproveitou a viagem para ministrar aulas de jazz lírico na academia Roda Viva, na qual começou a dançar aos 11 anos de idade.
Depois que saiu do interior paulista, trabalhou e dançou em São Paulo, onde teve aulas com grandes professores, como Dona Tochi e Roseli Rodrigues, na companhia Raça. Além disso, fez parte do corpo de bailarinos de vários artistas consagrados. “Trabalhei três anos com o Zezé di Camargo e Luciano, e até participei da gravação do último DVD deles”, comenta o bailarino. Ele também trabalhou com a cantora pop Wanessa Camargo.
Danilo ainda fez participações na televisão, em programas da Record e da Hebe. Em seu currículo constam comercias da Coca-Cola e de operadoras de celular. Na Europa, continua levando a beleza da dança para espectadores de todo o mundo, e ainda ensina jovens dançarinos.
“Depois que fui embora de São Paulo, trabalhei como bailarino em um cruzeiro, passei uma temporada pela Europa e logo depois fui para a Espanha. Recebi uma proposta de trabalho e estou morando em Valencia, onde trabalho em uma escola grande e dou aula e balé pré-elementar e elementar, sapateado e jazz lírico e contemporâneo. Minha diretora é examinadora da Royal em Londres”, ressalta.
Luta pelo sonho
Como todo estrangeiro, o moço também teve que trabalhar fazendo “bicos” até ser contratado pela escola onde dança. “Quando fui para a Espanha, cheguei com o visto de turista. Agora, já tenho registro de trabalho e o visto permanente, mas antes de trabalhar na minha área fiz outras coisas: cuidei de criança, trabalhei em uma imobiliária, e sempre fazendo bicos, até ser contratado pela escola”.
Apesar da saudade da família e dos amigos, Danilo diz que não pretende voltar a morar o Brasil, pois sua vida profissional está bem encaminhada na Europa, onde a remuneração também é bem melhor.
Por Mayara Seaca
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